Revista V!RUS: Notícias
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<p>Criada em 2006, a revista V!RUS (ISSN 2175-974X) é um periódico científico inteiramente bilíngue desde a sua criação, com revisão duplo-cega, publicado semestralmente pelo Nomads.usp - Núcleo de Estudos de Habitares Interativos, do Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo, Instituto de Arquitetura e Urbanismo - Universidade de São Paulo, IAU-USP, Brasil. A revista está classificada com QUALIS A3 e todo o seu conteúdo está disponível em versões Português-Inglês ou Espanhol-Inglês.</p> <p>A V!RUS tem como objetivo constituir um <em>locus</em> de reflexão e interlocução em torno de temas contemporâneos <span style="font-weight: 400;">relacionados ao edifício, à cidade e à paisagem, buscando estimular idéias emergentes presentes em diversos campos disciplinares</span>, cujas temáticas dialogam com aquelas das pesquisas do Nomads.usp.</p> <p>A revista V!RUS é uma publicação acadêmica, sem caráter lucrativo ou comercial, e é divulgada sob a licença <a href="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/deed.pt_BR">CC BY-NC-SA 3.0</a>. Tanto o serviço de publicação quanto o acesso ao conteúdo publicado são gratuitos. A revista não é remunerada pelos serviços que fornece, nem remunera seus colaboradores. A V!RUS aceita submissões de artigos em Português, Espanhol ou Inglês.</p>pt-BRV!28 CHAMADA DE TRABALHOS | O DIGITAL E O SUL: TENSIONAMENTOS
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<p><span style="font-weight: 400;">CHAMADA V!28 </span> <strong>O DIGITAL E O SUL: TENSIONAMENTOS</strong></p> <p><span style="font-weight: 400;">O tema "O digital e o Sul: tensionamentos" abre-se ao amplo espectro de meios digitais que atravessam o quotidiano – urbano ou não –, incluindo a Internet e suas infraestruturas físicas e mundos virtuais, os variados modos de comunicação digital, de armazenamento e organização da informação, as expressões artísticas do Sul em que o digital é primordial, as questões tecnopolíticas engendradas por ações corporativas, o papel do Estado e as políticas públicas de regulação, acesso e letramento digital, as disputas por hegemonia no atual contexto mundial orientado à multipolaridade, e as ações contra-hegemônicas. Quer-se, igualmente, promover leituras críticas sobre o uso de aplicativos computacionais específicos, plataformas digitais </span><em><span style="font-weight: 400;">online</span></em><span style="font-weight: 400;"> e dispositivos de </span><em><span style="font-weight: 400;">hardware</span></em><span style="font-weight: 400;"> nas diversas áreas do conhecimento, as premissas e condicionantes de sua utilização e os produtos obtidos, além de suas articulações com processos de pesquisa científica, formação e atuação profissional. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Serão aceitos para avaliação artigos científicos e ensaios críticos inéditos que explicitem, em sua temática, no resumo e no corpo do texto, evidências claras e inequívocas sobre a relação entre a pesquisa apresentada e elementos da cultura digital no Sul Global.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Esperamos, assim, estimular o debate e a reflexão crítica e fundamentada que contribuam para a compreensão da história, perspectivas, limites e potencialidades da relação entre o digital e o Sul Global, produzidas nas várias áreas do conhecimento, em especial Arquitetura, Urbanismo, Artes, Cinema, Comunicação, Design, Direito, Filosofia, Ciências Sociais, Ambientais e Políticas, Antropologia, Estudos Culturais, História, Geografia, entre outras, tratando particularmente – mas não apenas – dos seguintes tópicos e suas intersecções:</span></p> <p><span style="font-weight: 400;"> + Tensionamentos internacionais: a (nova) ordem mundial e as disputas por hegemonia tecnológica, o digital e as noções de decolonialidade, multilateralismo, globalização, internacionalização, imperialismo e mundialização;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;"> + Diálogos Sul-Sul, diálogos interculturais, cooperações e projetos internacionais acerca do digital ou apoiados por ele;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;"> + O digital, diversidade cultural e interseccionalidades: identidade de gênero e étnica, multiculturalidade, povos originários, negritude e cultura afrodiaspórica, políticas culturais, culturas transnacionais, feminismos subalternos;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;"> + O digital e a difusão de modelos arquitetônicos: a sedimentação do caráter universal do modelo moderno, o modelo moderno norte-atlântico como instrumento de dominação, técnicas construtivas do Sul auxiliadas pelo digital, a desqualificação de concepções locais e tradicionais, a indústria da construção;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;"> + Novos paradigmas formais auxiliados pelo digital e as culturas do Sul: arquiteturas de geometrias complexas, modelagem paramétrica, fabricação digital, processos digitais de projeto e produção, concepção e uso dos programas computacionais;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;"> + Expressões artísticas e meios digitais: artes visuais, fotografia, música, audiovisualidades, arte indígena, expressões afrodiaspóricas, instalações, arte urbana;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;"> + O audiovisual e o digital: filme documentário, projetos colaborativos, plataformas de divulgação e debate, cinema, leituras urbanas, pesquisa e explorações;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;"> + História dos meios digitais no Sul Global: revisões, eventos e apagamentos, novas genealogias epistemológicas, personagens, produções digitais no Sul, resgate de conhecimento historicamente invisibilizado, crítica da história oficial; </span></p> <p><span style="font-weight: 400;"> + O digital e a colonialidade das relações de trabalho: trabalhadores plataformizados, precarização, trabalho à distância, interseccionalidades de raça, gênero e classe social;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;"> + O digital e a universidade: práticas de ensino, pesquisa e extensão, missão e modelos institucionais, disciplinas e grades curriculares, educação à distância, compartimentação disciplinar e transdisciplinaridade, redes de pesquisa e interlocução acadêmica, produtivismo;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;"> + Referências do Sul relacionadas ao digital em pesquisa acadêmica: revisão de conceitos e categorias analíticas, repensando objetivos, delimitações de campo, métodos e procedimentos, o papel do pesquisador;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;"> + O pensamento digital e metateorias: pensamento sistêmico, complexidade, cibernética, ecologia da comunicação, transdisciplinaridade;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;"> + As cidades do Sul e o digital: </span><em><span style="font-weight: 400;">smart cities</span></em><span style="font-weight: 400;">, cartografias, novos paradigmas de desenvolvimento urbano, ciberativismo, ciberespaço e cena pública, movimentos sociais;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;"> + O digital e a questão ambiental: o enfrentamento das mudanças climáticas, relações Norte-Sul e Sul-Sul, desenvolvimento sustentável, processos de metropolização, preservação ambiental, modelos agroindustriais;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;"> + Modelos econômicos contemporâneos e o digital: a economia digital e o Sul, globalização e colonialidade, desdolarização, novas economias da sustentabilidade, </span><em><span style="font-weight: 400;">greenwashing</span></em><span style="font-weight: 400;">, economia substantiva e outros modelos de desenvolvimento, </span><em><span style="font-weight: 400;">buen vivir</span></em><span style="font-weight: 400;"> e outras economias no Sul Global, o decrescimento;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;"> + Modos de vida na cultura digital: a informatização do quotidiano, habitação e modos de habitar contemporâneos, revisão de processos de projeto e produção, intersecções com espaços de morar espontâneos e tradicionais;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;"> + Design e o digital: ensino, pesquisa, produção, inovação, consumo, revisão de modelos, novas demandas, resgate de ancestralidades;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;"> + Processos participativos de projeto, construção e gestão da cidade apoiados pelo digital: plataformas digitais </span><em><span style="font-weight: 400;">online</span></em><span style="font-weight: 400;"> como </span><em><span style="font-weight: 400;">locus</span></em><span style="font-weight: 400;"> de participação, ações cidadãs </span><em><span style="font-weight: 400;">bottom-up</span></em><span style="font-weight: 400;">, redes de solidariedade, modelos de representatividade;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;"> + Inteligência Artificial e um novo colonialismo: dominação algorítmica, extrativismo colonialista de dados, IA e seus impactos no quotidiano, a autoria dos documentos utilizados e do produto, IA e racismo, economia de dados;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;"> + Tecnopolíticas: cidadania digital, vigilância, políticas de </span><em><span style="font-weight: 400;">software</span></em><span style="font-weight: 400;"> livre e código aberto, redes sociais, </span><em><span style="font-weight: 400;">fake news</span></em><span style="font-weight: 400;"> e </span><em><span style="font-weight: 400;">deepfake</span></em><span style="font-weight: 400;">, manipulação social e representatividade política, soberania digital, programas computacionais como instrumentos de controle, extrativismo de dados;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;"> + Herança cultural e meios digitais: processos decisórios inclusivos sobre a preservação de arquiteturas e lugares de memória, valorização e tratamento de dados sobre a memória e o patrimônio de minorias sociais; HBIM, documentação e modos de controle do ciclo de vida, processo digital de projeto arquitetônico e técnicas construtivas retrospectivas.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Além de textos e imagens estáticas, são bem-vindos ensaios fotográficos, vídeos, filmes curtos, animações, peças sonoras, musicais e depoimentos em arquivos de áudio, projetos de instalações artísticas, de arquitetura, urbanismo e design acompanhados de reflexão crítica e fundamentada teoricamente sobre sua concepção, apresentações de slides e outras linguagens digitais, considerando o interesse do Nomads.usp em explorar usos de meios digitais para divulgação científica via Internet.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">As contribuições serão recebidas EM PORTUGUÊS, INGLÊS OU ESPANHOL através do </span><em><span style="font-weight: 400;">website</span></em><span style="font-weight: 400;"> da revista </span><strong>até 18 de agosto de 2024</strong><span style="font-weight: 400;">, segundo as diretrizes para autores, disponíveis na seção Submissões do </span><em><span style="font-weight: 400;">website</span></em><span style="font-weight: 400;"> da revista (</span><a href="http://www.nomads.usp.br/virus"><span style="font-weight: 400;">www.nomads.usp.br/virus</span></a><span style="font-weight: 400;">).</span></p> <p> </p> <p><strong>DATAS IMPORTANTES</strong></p> <p><span style="font-weight: 400;"> 20 de maio de 2024: Início do recebimento de submissões</span></p> <p><strong><span style="font-weight: 400;"> </span><span style="font-weight: 400;"> </span>18 de agosto de 2024: Data final para recebimento de submissões</strong></p> <p><span style="font-weight: 400;"> A partir de 7 de outubro: Informação aos autores sobre aceite e solicitação de adequações</span></p> <p><span style="font-weight: 400;"> 11 de novembro: Data limite para recebimento das adequações dos autores</span></p> <p><span style="font-weight: 400;"> 25 de novembro: Data limite para recebimento da versão traduzida do artigo ou ensaio</span></p> <p><strong><span style="font-weight: 400;"> </span><span style="font-weight: 400;"> </span>Dezembro de 2024: Lançamento da V!RUS 28</strong></p>Revista V!RUS2024-05-21V!RUS NO INSTAGRAM!
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Revista V!RUS2023-08-10V!26 CHAMADA DE TRABALHOS | O DEBATE DECOLONIAL
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<p><span style="font-weight: 400;">CHAMADA V!26 </span> <strong>O DEBATE DECOLONIAL</strong></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">A compreensão de que Modernidade e Colonialidade constituem um par teórico indissolúvel é a base do chamado pensamento decolonial, que examina e denuncia as estruturas de dominação dos países centrais sobre os povos do Sul Global, as quais permaneceram vigentes nas ex-colônias mesmo após o final do período de colonização, até os dias de hoje. A âncora do projeto Moderno/Colonial ocidental, patriarcal, colonial e capitalista é o conceito de raça, que outorga ao homem branco, cristão, heterossexual, racional e regido pela ciência o direito de dominar todos os não-brancos, os quais seriam parte da natureza, sem conhecimento científico e sem legitimidade histórica, podendo, portanto, ser subalternizados e ter sua história e seus saberes silenciados.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">A vigésima sexta edição da revista V!RUS visa reunir artigos científicos e ensaios críticos que questionem a hegemonia da noção norte-atlântica de modernidade em suas variadas formulações, e que situem o debate decolonial a partir dos diversos campos disciplinares, nas escalas local, regional, nacional e mundial. Interessam-nos trabalhos que se posicionem de maneira crítica sobre a difusão e imposição planetária da concepção euro-estadunidense de conhecimento e suas muitas derivações e aplicações, as quais contaminam a própria ideia de conhecimento, suas formas de produção, disseminação, circulação e legitimação, desqualificando outros saberes e vozes críticas e reiterando os projetos imperiais/coloniais/patriarcais que regem o sistema-mundo moderno/colonial, caracterizado por Aníbal Quijano e Immanuel Wallerstein.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Serão aceitos para avaliação artigos científicos e ensaios críticos inéditos que explicitem, em sua temática, no resumo e no corpo do texto, justificativas claras e inequívocas sobre a relação entre a pesquisa apresentada e o debate decolonial.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Esperamos, assim, ampliar o alcance de reflexões críticas e fundamentadas que contribuam para o debate decolonial no Sul Global, produzidas nas várias áreas do conhecimento, em especial arquitetura, urbanismo, artes, cinema, comunicação, design, direito, filosofia, ciências sociais, ambientais e políticas, antropologia, estudos culturais, história, geografia, entre outras, tratando particularmente – mas não apenas – dos seguintes tópicos e suas interseccionalidades:</span></p> <p> </p> <p><span style="font-weight: 400;">+ Conceitos e referências: a problematização das noções de modernidade, colonialidade, decolonialidade, hegemonia, contra-hegemonia, subalternização, subjetividades, entre outras;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">+ Tensionamentos internacionais: a (nova) ordem mundial, as noções de multilateralismo, globalização, internacionalização, imperialismo e mundialização, BRICS e poderes emergentes, migrações transnacionais;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">+ Diálogos Sul-Sul, transmodernidade e diálogos interculturais: princípios, fundamentações, estratégias e modos de fazer;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">+ Decolonização, diversidade cultural e interseccionalidades: identidade de gênero e étnica, multiculturalidade, povos originários, negritude e cultura afrodiaspórica, políticas culturais, culturas transnacionais, feminismos subalternos;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">+ Decolonialidade e expressões artísticas: artes visuais, fotografia, música, audiovisualidades, arte indígena, expressões afrodiaspóricas, arte digital;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">+ O audiovisual e a construção decolonial de saberes: filme documentário, projetos colaborativos, cinema, leituras urbanas;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">+ Descolonizando a história: revisões, personagens, eventos e apagamentos, novas genealogias epistemológicas, resgate de conhecimento historicamente invisibilizado, crítica da história oficial; </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">+ Colonialidade das relações de trabalho: precarização, trabalhadores plataformizados, trabalho e interseccionalidades de raça, gênero e classe social;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">+ Descolonizando a universidade: ensino, pesquisa e extensão, missão e modelos institucionais, grades curriculares, compartimentação disciplinar e transdisciplinaridade, redes de pesquisa e interlocução acadêmica, rankings qualitativos internacionais, rankings de avaliação de periódicos, produtivismo;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">+ Pesquisa decolonial e referências do Sul: revisão de conceitos e categorias analíticas, repensando objetivos, delimitações de campo, métodos e procedimentos, descolonizando o papel do pesquisador;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">+ Decolonialidade e metateorias: pensamento sistêmico, complexidade, cibernética, ecologia da comunicação, transdisciplinaridade;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">+ Cidades do Sul: África, Ásia, América Latina e novos paradigmas de desenvolvimento urbano, modelos de gestão e produção da cidade, tensões cidade-campo, periurbanidades, desigualdades intraurbanas, metrópoles, cidades intermediárias;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">+ Descolonizando a questão ambiental: relações Norte-Sul e Sul-Sul, desenvolvimento sustentável, metropolização, preservação ambiental, modelos agroindustriais, mudanças climáticas;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">+ Economias insurgentes: economia social e solidária decolonial, globalização e decolonialidade, novas economias da sustentabilidade, </span><em><span style="font-weight: 400;">greenwashing</span></em><span style="font-weight: 400;">, economia substantiva e outros modelos de desenvolvimento, </span><em><span style="font-weight: 400;">buen vivir</span></em><span style="font-weight: 400;"> e outras economias no Sul Global, o decrescimento;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">+ Arquitetura moderna e decolonialidade: o caráter universal do modelo, o dualismo natureza e cultura, o modelo moderno norte-atlântico como instrumento de dominação, a desqualificação de concepções locais e tradicionais;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">+ Decolonizando modos de construir: saberes construtivos locais, arquiteturas de baixa emissão de carbono, sistemas, materiais e arranjos produtivos alternativos, tecnologias e espacialidades inovadoras, o canteiro, o desenho e hierarquias de classe, raça e gênero;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">+ Novos paradigmas formais e a perspectiva decolonial: arquiteturas de geometrias complexas, modelagem paramétrica, fabricação digital, processos digitais de projeto e produção, a questão dos programas computacionais;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">+ Modos não eurocêntricos de habitar: modalidades habitacionais, habitação e modos de vida contemporâneos, revisão de processos de projeto e produção, espaços de morar espontâneos e tradicionais;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">+ Design decolonial: ensino, pesquisa, produção, inovação, consumo, design e populações vulneráveis, revisão de modelos, novas demandas, ancestralidades;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">+ A cidade em disputa: insurgências decoloniais, movimentos sociais, ciberativismo, ciberespaço e cena pública, pensamento urbanístico contra-hegemônico e direito à cidade, urbanismo social;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">+ Processos participativos de projeto, construção e gestão da cidade: ações comunitárias, plataformas digitais </span><em><span style="font-weight: 400;">online</span></em><span style="font-weight: 400;"> como </span><em><span style="font-weight: 400;">locus</span></em><span style="font-weight: 400;"> de participação, ações cidadãs </span><em><span style="font-weight: 400;">bottom-up</span></em><span style="font-weight: 400;">, redes de solidariedade, modelos de representatividade;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">+ Decolonização e Inteligência Artificial: IA e um novo colonialismo, dominação algorítmica, extrativismo colonialista de dados, IA e impactos no quotidiano, IA e racismo, feminismo de dados;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">+ Decolonização e cultura digital: tecnopolíticas, cidadania digital, políticas de </span><em><span style="font-weight: 400;">software</span></em><span style="font-weight: 400;"> livre e código aberto, redes sociais, programas computacionais como instrumentos de controle;</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">+ Valoração da memória e do patrimônio de minorias sociais, patrimônios invisibilizados, processos decisórios inclusivos sobre a preservação de arquiteturas, lugares urbanos e monumentos, projeto arquitetônico e técnicas construtivas retrospectivas.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Além de textos e imagens estáticas, são bem-vindos ensaios fotográficos, vídeos, filmes curtos, animações e gifs, peças sonoras, musicais e depoimentos em arquivos de áudio, projetos de instalações artísticas e de arquitetura, urbanismo e design acompanhados de reflexão crítica e fundamentada teoricamente sobre sua concepção, apresentações de slides e outras linguagens digitais, considerando o interesse do Nomads.usp em explorar usos de meios digitais para divulgação científica via Internet.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">As contribuições serão recebidas EM PORTUGUÊS, INGLÊS OU ESPANHOL através do </span><em><span style="font-weight: 400;">website</span></em><span style="font-weight: 400;"> da revista entre os dias 6 de maio e 6 de agosto de 2023, segundo as diretrizes para autores, disponíveis na página de submissões (</span><a href="http://www.nomads.usp.br/virus"><span style="font-weight: 400;">www.nomads.usp.br/virus</span></a><span style="font-weight: 400;">).</span></p> <p> </p> <p><strong>DATAS IMPORTANTES</strong></p> <p><span style="font-weight: 400;">6 de maio de 2023: Início do recebimento de submissões</span></p> <p><strong>6 de agosto de 2023: Data final para recebimento de submissões</strong></p> <p><span style="font-weight: 400;">A partir de 9 de outubro: Informação aos autores sobre aceite e solicitação de adequações</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">6 de novembro: Data limite para recebimento das adequações dos autores</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">27 de novembro: Data limite para recebimento da versão traduzida do artigo</span></p> <p><strong>Dezembro de 2023: Lançamento da V!RUS 26</strong></p> <p><br style="font-weight: 400;" /><br style="font-weight: 400;" /></p>Revista V!RUS2023-05-10V!24 e V!25 JÁ ONLINE!
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<p><a href="http://vnomads.eastus.cloudapp.azure.com/ojs/index.php/virus/issue/view/24?fbclid=IwAR0Qqripoqpf4yPmiOdm5WNAUxolmJDHFFDdUhAEqedjdZ5MMMYwhbUFH8c" target="_blank" rel="noopener">Revista V!RUS 24</a><br /><a href="http://vnomads.eastus.cloudapp.azure.com/ojs/index.php/virus/issue/view/25?fbclid=IwAR0Qqripoqpf4yPmiOdm5WNAUxolmJDHFFDdUhAEqedjdZ5MMMYwhbUFH8c" target="_blank" rel="noopener">Revista V!RUS 25</a></p> <p><strong>V!24.25 | ARQUITETURAS CONTRA-HEGEMÔNICAS</strong></p> <p>A partir da noção gramsciana de hegemonia cultural, pode-se admitir que a compreensão de uma sociedade sobre arquitetura resulta de uma série de ideias, valores, crenças e comportamentos propostos pelos grupos dominantes, naturalizada e reproduzida pelo corpo social. Manifestações de resistência, questionamento e oposição a esta compreensão, a suas práticas e ideologias, envolvem todos os aspectos do campo disciplinar de Arquitetura e Urbanismo – sociopolíticos, tecnológicos, formais, espaciais, funcionais, ambientais, energéticos, em variadas escalas, múltiplos processos de concepção e representação, arranjos produtivos, metodologias e abordagens teórico-históricas – constituindo o que chamamos aqui de arquiteturas contra-hegemônicas.</p> <p>As edições 24 e 25 da revista V!RUS querem, portanto, estimular a crítica ao pensamento hegemônico em arquitetura e urbanismo e, igualmente, acolher trabalhos propositivos que rediscutam modos de produção, preservação e renovação da arquitetura e da cidade, envolvendo seus diversos atores, com especial atenção a processos transdisciplinares. Trata-se de uma reflexão multiescalar, sobre o objeto, o edifício, a cidade, a paisagem e o território, do ponto de vista das diversas áreas do conhecimento que discutem a produção da cidade e estudam suas dinâmicas. Serão aceitos para avaliação artigos científicos e ensaios críticos inéditos que explicitem, no resumo e no corpo do texto, justificativas claras sobre a relação entre a pesquisa apresentada e o tema da edição.</p> <p>Reunimos trabalhos que abordem o tema de forma crítica e fundamentada, a partir de diferentes áreas, em especial arquitetura, urbanismo, artes, cinema, comunicações, design, direito, ciências sociais, ambientais e políticas, antropologia, estudos culturais, história, geografia, entre outros, tratando particularmente – mas não apenas – dos seguintes tópicos:</p> <p>+ Diálogos internacionais, referências: a produção da arquitetura e a (nova) ordem mundial, as noções de globalização, internacionalização, imperialismo e mundialização;</p> <p>+ A problematização das noções de hegemonia, contra-hegemonia, conceitos e referências;</p> <p>+ Valores contra-hegemônicos, diversidade cultural e minorias: identidade de gênero e étnica, multiculturalidade, povos originários, políticas culturais, culturas transnacionais;</p> <p>+ Arquiteturas do Sul: África, Ásia, América Latina e novos paradigmas de desenvolvimento, BRICS e poderes emergentes;</p> <p>+ Arquiteturas do habitar: revisão de processos de projeto e produção de modalidades habitacionais, ocupações e luta por moradia, habitação e modos de vida contemporâneos;</p> <p>+ Design contra-hegemônico: referências de pesquisa, produção, inovação;</p> <p>+ Referências na pesquisa sobre arquiteturas contra-hegemônicas: revisão de conceitos e categorias analíticas, repensando delimitações de campo, métodos e procedimentos, o papel do pesquisador;</p> <p>+ Metateorias, pensamento sistêmico, complexidade, cibernética, ecologia da comunicação, transdisciplinaridade;</p> <p>+ A pesquisa em arquitetura através de construções experimentais: protótipos e pavilhões construídos por pesquisadores, tecnologias e espacialidades inovadoras, técnicas retrospectivas;</p> <p>+ Possibilidades contra-hegemônicas de sistemas construtivos: arquiteturas de baixa emissão de carbono, alternativas ao uso de cimento, arranjos produtivos alternativos;</p> <p>+ Para além dos modelos formais convencionais: arquiteturas de geometrias complexas, modelagem paramétrica, fabricação digital, processos digitais de projeto e produção;</p> <p>+ Referências de arquiteturas, urbanismo e design contra-hegemônicos;</p> <p>+ Referências de gestão pública, transparência e governança, políticas públicas urbanas;</p> <p>+ A cidade em disputa: insurgências decoloniais, movimentos sociais, ciberativismo, ciberespaço e cena pública;</p> <p>+ Sociabilidades e espaço urbano: projeto urbano e a cidade pós-pandemia, gênero, racismo, design universal;</p> <p>+ Mobilidade urbana, pensamento urbanístico contra-hegemônico e direito à cidade;</p> <p>+ Processos de projeto, construção, gestão: ações participativas comunitárias, plataformas digitais online como locus de participação, ações cidadãs bottom-up, redes de economia solidária;</p> <p>+ Valoração da memória e do patrimônio de minorias, patrimônios invisibilizados, processos decisórios inclusivos sobre a preservação de arquiteturas, lugares urbanos e monumentos, projeto arquitetônico e técnicas construtivas retrospectivas;</p> <p>+ Memória e patrimônio: documentação, difusão, projetos especiais, políticas de preservação, saberes vernáculos;</p> <p>+ Audiovisual, cinema, documentação, leituras e escrituras urbanas.</p>Revista V!RUS2022-05-21