Cidades de código aberto: por um urbanismo de segunda ordem
Palabras clave:
planejamento urbano, urbanismo open source, participação, tecnologias digitais, cibernética de segunda ordemResumen
O presente artigo parte dos processos participativos e decisórios que norteiam a produção do espaço urbano no Brasil para refletir acerca de alternativas para ampliar a cooperação cidadã. Propõe-se investigar novas práticas e ferramentas que surgem no contexto de uma ampla expansão das tecnologias digitais de comunicação voltadas à defesa de cidades mais abertas, à construção coletiva e à colaboração, identificadas como urbanismo open source ou entre pares, táticas que se apropriam do conceito do it yourself (DIY) – ‘faça você mesmo’ e, mais precisamente, da sua evolução mais recente para a noção de do it with others (DIWO) – ‘faça com os outros’. Pretende-se abordar essas propostas a partir de conceitos do autor Vilém Flusser e da cibernética de segunda ordem, buscando utilizá-los para formular um conjunto preliminar de parâmetros e levantar questões que possam orientar a produção de novas iniciativas.