Vislumbres no vazio: apropriações artísticas em espaços residuais de Aracaju

Autores

Palavras-chave:

Espaço residual, Espaço público, Arte urbana, Urbanismo, Aracaju

Resumo

Este artigo parte da premissa da cidade como espaço complexo, transdisciplinar e democrático, moldado por agentes variados, desde a atuação do poder público aos interesses privados que influenciam a atuação do arquiteto e urbanista, e considerando como agente fundamental o habitante da cidade. Para tanto, focalizamos a problematização do espaço público entendido como o espaço de manifestação das diversas formas de cidadania, espaço da coexistência e palco de conflitos econômicos e sociais. O artigo enfoca a atuação de coletivos artísticos que operam no resgate deste espaço negado pelo urbanismo neoliberal, importantes tradutores deste cenário hegemônico que nos é vendido. Assim, o objetivo deste artigo é analisar intervenções artísticas enquanto instrumentos urbanísticos de transformação do caráter de espaços residuais. Entende-se que esse cenário se apresenta como uma tendência mundial. Para realizar esta investigação, nos baseamos na análise de eventos produzidos na cidade de Aracaju (SE) tais como Sarau Debaixo, Clandestino, Batalha do Octógono e Som de Calçada, que têm tido um importante papel na ressignificação de espaços residuais da cidade.

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Biografia do Autor

Maria Cecília Pereira Tavares, Universidade Federal de Sergipe

é arquiteta e urbanista, Doutora em Arquitetura e Urbanismo. Professora e Pesquisadora da Universidade Federal de Sergipe. Estuda o ensino de arquitetura na era da informação e urbanismo tático.

Mariane Cardoso de Santana, Universidade Federal de Sergipe

é estudante do curso de Arquitetura e Urbanismo, da Universidade Federal de Sergipe. Estuda urbanismo, espaço público residual, arte urbana.

Publicado

01-07-2017