Redes, atores e governança na perspectiva do patrimônio cultural

Autores

  • Cristina Seibert Schneider Universidade do Vale do Rio dos Sinos

Palavras-chave:

Patrimônio cultural, Capital social, Intersetorialidade, Atores, Redes

Resumo

Este artigo discute os processos participativos relacionados ao patrimônio cultural tendo como enfoque as políticas públicas de preservação no âmbito das cidades pequenas, uma vez que 68,4% dos municípios brasileiros possuem até 20 mil habitantes (IBGE, 2016). Parte-se de uma abordagem relacional dos principais atores e suas redes de interdependência para o estudo de três cidades que possuem patrimônio nacional tombado pós 1988 e implantaram políticas municipais de cultura: Antônio Prado (RS), Corumbá de Goiás (GO) e São Félix (BA). Na perspectiva orientada aos atores, aborda-se o capital social em sua forma estrutural e, a ação coletiva, como materialização do capital social. Sociedades com alto estoque de capital social possuem cidadãos altamente participativos e que trabalham de forma colaborativa em prol da ação coletiva. Conclui-se que além da existência de capital social estrutural, é necessário que se estabeleçam arranjos institucionais e uma nova governança alicerçada na perspectiva da intersetorialidade para que o desenvolvimento seja centrado nas pessoas e produzido pelas comunidades.

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Biografia do Autor

Cristina Seibert Schneider, Universidade do Vale do Rio dos Sinos

É Historiadora, Doutora em Planejamento Urbano e Regional. Professora da Escola de Gestão e Negócios da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, nos cursos de graduação e MBA. Gestora cultural em vários projetos de restauro e revitalização. Estuda gestão de projetos, comunicação e comportamento, negociação e gestão de conflitos, linguagens culturais e patrimônio cultural.

Publicado

01-07-2019