Memória, práticas sociais e identidade no contexto urbano

Autores

  • Maria Carolina Mazivieiro Universidade São Judas Tadeu

Palavras-chave:

Identidade urbana, Tipologia construída, Memória e poder

Resumo

Este artigo aborda a construção da memória como um dos elementos fundamentais da condição humana. Falar de memória é falar do presente humano, pois ela é a responsável pela capacidade de se situar no tempo e de pertencer a um espaço e, assim, a memória associa-se às formulações de identidades, individuais ou coletivas. A memória se refere ao passado, mas é constantemente reformulada pelos indivíduos no presente de acordo com os subsídios de que dispõem. É, portanto, trabalho, na medida em que necessita dessa reconstrução constante do passado a partir dos referenciais do presente (BOSI, 1994). Assim, este artigo tem como objetivos centrais: I) entender como os suportes físicos se tornam referências fundamentais para as práticas sociais e para a afirmação de identidades, e II) discutir a preservação enquanto instrumento de poder, a partir da compreensão das condições de produção e permanência dos suportes físicos. Para tanto, buscou-se recuperar e analisar criticamente a literatura basilar sobre o tema da construção da memória relacionada aos tipos construídos. Como resultado, procurou-se corroborar para o reposicionamento dos valores de pertencimento e cidadania que envolve o próprio conceito de patrimônio, agregando ao estudo das permanências, a compreensão das lutas simbólicas que as envolvem.

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Biografia do Autor

Maria Carolina Mazivieiro, Universidade São Judas Tadeu

É Arquiteta, Doutora em História da Arquitetura e Urbanismo, e professora da Universidade São Judas Tadeu. Estuda relações entre tecnologia e território, pesquisando a ampliação do entendimento sobre a cidade nas últimas décadas.

Publicado

01-07-2018