Memória e despersonificação em experimentos sociais: a física antropológica e os ebós tecnoxamânicos

Autores

  • Renato Fabbri

Palavras-chave:

V!16, Memória , Redes sociais, Internet, Colaboração

Resumo

Tanto as histórias mitológica quanto a hacker atribuem papéis reconhecidos para a despersonificação: protege o mensageiro, facilita o distanciamento da auto-imagem, é uma técnica artística etc. O Brasil tem um papel evidente nesse contexto, pois proclama a liberdade religiosa desde a colonização e anteriormente (através dos indígenas ecumênicos), e detém um traço hacker reconhecido e visceral: a cultura da gambiarra. Este artigo expõe esse legado de duas maneiras: 1) a descrição de experimentos sociais feitos por vários participantes ao mesmo tempo; 2) memoriais de imagens, vídeos, textos, músicas, páginas da Web, grupos, avatares / nicks / pseudônimos, apresentações, etc. Este acervo pode ser acessado no link: https://www.facebook.com/groups/177946082897310/. Este texto é ele mesmo um experimento e será realimentado à comunidade para comentários antes da publicação, como usual em qualquer experimento de 'física antropológica'. Os materiais aqui não são segredos, e são geralmente não publicados, embora a maior parte não seja vinculada a um DOI ou a um ISBN/ISSN. Direções adicionais são dadas como ideias seminais porque os próximos passos serão dados pela comunidade ponderando diversos interesses e imposições do contexto.

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Biografia do Autor

Renato Fabbri

É Doutor em Física Computacional e pesquisador do Instituto de Matemática e Ciências da Computação da Universidade de São Paulo. Estuda redes complexas, visualização e mineração de dados, e dados ligados para análise de redes sociais. Pesquisa e desenvolve software com ênfase em física, computação, matemática, artes, tecnologias e conhecimentos livres.

Publicado

01-07-2018