Quão cibernética é a parametrização?

Autores

  • Anja Pratschke Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo
  • Mariah Guimarães Di Stasi Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo

Palavras-chave:

parametrização, Cibernética, Processos de design

Resumo

A parametrização está sendo introduzida há anos na formação e em projetos arquitetônicos ao redor do mundo. Para ser usado no seu potencial pleno, demanda uma revisão no foco atual quanto a busca por forma, ainda muitas vezes parte central da prática e educação projetual. Segundo Hugh Dubberly, a mudança deve concentrar-se no planejamento do processo como um todo, estabelecendo as relações entre objeto e ambiente, e o ator que os ocupa (DUBBERLY, 2008, p. 9). A parametrização não é nova, nasceu inicialmente com o desenvolvimento do Sketchpad por Ivan Sutherland em 1963, “um mecanismo baseado em propagação e ao mesmo tempo um solucionador simultâneo.” (WOODBURY, 2010). O Design Paramétrico deriva da Teoria de Grafos e, dentro dessa, do sistema baseado em propagação, que parte do princípio de que o usuário organiza o grafo, para que ele possa ser resolvido diretamente. Segundo Robert Woodbury, este é o tipo mais simples de sistema paramétrico, organizando objetos para que a informação conhecida seja base para a informação não conhecida. Conhecer as teorias por trás do design paramétrico, os princípios, as vantagens e campos de conhecimento necessários para dominar o modo de fazer, ou seja, projetar com código, focando no gerenciamento da informação e da sua visibilidade em áreas como Modelação da Informação da Construção (BIM) e Arquivo para Fabrica (file to factory), torna-se estratégia de sobrevivência profissional em um mercado competitivo e internacional baseado em competências (WOODBURY, 2010).

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Biografia do Autor

Anja Pratschke, Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo

É Arquiteta e Doutora em Ciências da Computação, professora e pesquisadora do Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo e Co-coordenadora do Nomads.usp - Núcleo de Estudos sobre Habitares Interativos, onde desenvolve e orienta pesquisas nas áreas de Processos de Design e Comunicação em Arquitetura.

Mariah Guimarães Di Stasi, Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo

É Arquiteta e Urbanista. Pesquisa aspectos cibernéticos dos processos de projeto arquitetônicos no Nomads.usp - Núcleo de Estudos sobre Habitares Interativos, da Universidade de São Paulo.

Publicado

10-12-2015