Mobilidade, ausência e capas amarelas

Autores

  • Fábio Oliveira Nunes Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
  • Soraya Braz Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)

Palavras-chave:

Celulares, Espaço público, Lugares de viver, V!5

Resumo

Um sujeito trajando uma inusitada capa amarela tão permeável quanto uma peneira percorre a rua como se estivesse procurando por algo. Nos cotovelos estão caixas de som emudecidas naquele momento e presas em braceletes. Enquanto ele caminha, as pessoas param e observam, tentando decifrar aquele enigma. Algumas, mais curiosas, perguntam ao sujeito o que aquilo significaria, mas ele não fala com ninguém. Até que alguém surge na rua falando ao telefone celular e a capa amarela passa a reagir. Suas caixas de som começam a “falar pelos cotovelos”, trazendo gravações de conversas telefônicas banais. A capa amarela encontrou o que desejava. Ela cerca o distraído falante, envolvendo-o com suas ruidosas falas, seguindo-o insistentemente até que ele perceba o seu entorno: uma ação insólita e perturbadora. (continua no PDF)

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Biografia do Autor

Fábio Oliveira Nunes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)

É Artista Plástico, Doutor em Artes, Professor na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e Pesquisador do Matizes - Grupo de Pesquisa em Cultura Visual da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Estuda hipermídia, web arte, arte mídia e poéticas da visualidade.

Soraya Braz, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)

É Artista Plástica e colaboradora do Matizes - Grupo de Pesquisa em Cultura Visual da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Pesquisa sobre a produção artística em novos meios abordando as relações entre as redes de dispositivos móveis e a radiação eletromagnética.

Publicado

01-07-2011