Multiterritorialidade, cultura e redes sociais: espacialidades híbridas, práticas do movimento Hip Hop no Rio de Janeiro

Autores

  • Emika Takaki
  • Glauci Coelho

Palavras-chave:

multerritorialidade, hip hop, cultura, espaço público, identidade

Resumo

Trazemos para o debate como o movimento Hip Hop constrói espacialidades híbridas no cenário urbano e desenha sua coexistência periférica na cidade do Rio de Janeiro. Este trabalho teve como objetivos dar visibilidade à cultura hip hop e investigar a inserção de comunidades virtuais nos territórios híbridos da cidade. Um dos mecanismos de atuação do movimento hip hop se dá através de sites de relacionamento e das redes sociais virtuais. Assim, a partir das comunidades virtuais observam-se a construção de uma multiterritorialidade resultante da sobreposição de territórios capaz de romper os limites temporais e geográficos. Esta pesquisa foi desenvolvida no período entre setembro de 2008 e abril de 2010, resultando em relatórios textuais e fotográficos. Nossa metodologia foi baseada em pesquisa em campo e em sites de relacionamento (wikisorkuttwitter e blogs) do movimento hip hop. A partir de uma investigação exploratória e não estruturada, identificamos que estas redes sociais virtuais são caracterizadas por um sentimento de pertencimento, senso comum e forte interação social. As redes sociais virtuais comprovam que o ciberespaço é considerado um incremento do capital social e cultural. Entender esta interface digital permite uma melhor compreensão da expansão de novas formas de redes sociais e de ampliação do capital social em nossa sociedade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Emika Takaki

É Arquiteta e Pesquisadora em Urbanismo na Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Glauci Coelho

É Arquiteta e Pesquisadora em Urbanismo na Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Publicado

10-12-2010