Consequências não-digitais do meio digital para o ensino de projeto

Autores

  • Guilherme Carlos Lassance dos Santos Abreu Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro

Palavras-chave:

Arquitetura e urbanismo, Ensino de projeto, Atividade remota, Meio digital

Resumo

O presente texto assume como oportuna a possibilidade de se considerar as atuais resistências ao ensino de projeto em meio digital – imposto pela atual pandemia da Covid-19 – como chaves capazes de revelar uma série de aspectos que lhe são intrínsecos, mas que se encontram ainda hoje mal resolvidos, comprometendo a qualidade da formação de arquitetos e urbanistas no Brasil. Procede, para tanto, a uma análise das práticas pedagógicas presenciais características do dispositivo de atelier, à luz de autores e conceitos oriundos do campo de pesquisas em metodologia da concepção (design methods), assim como de exemplos de experiências pedagógicas vivenciadas em modo remoto. A análise destaca as principais razões que dificultam essa passagem para o ambiente digital e discute algumas possíveis pistas para superá-las. Discute, ainda, suas consequências para uma transformação e diversificação dos referenciais de ensino da concepção, praticado nos cursos de Arquitetura e Urbanismo.

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Biografia do Autor

Guilherme Carlos Lassance dos Santos Abreu, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro

É arquiteto, mestre em Ambiances Architecturales et Urbaines e doutor em Arquitetura. É Professor Titular da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro, e do Programa de Pós-graduação em Urbanismo - PROURB. Coordena o grupo de pesquisa Urbanismo, Crítica e Arquitetura (UrCA), que se dedica ao estudo de abordagens alternativas para a cidade contemporânea, com foco especial na urbanização periférica do Sul Global.

Publicado

19-12-2020