Centralidade revisitada: as territorialidades do terciário na era digital

Autores

Palavras-chave:

Comércio e serviços, Consumo, Fluxos urbanos, Vitalidade urbana, Indústria 4.0

Resumo

Este artigo tem como objetivo refletir sobre as mudanças territoriais observadas diante da crescente incorporação das tecnologias digitais no âmbito das atividades de comércio e serviços varejistas, com significativo impacto sobre a natureza dos fluxos urbanos, sua intensidade e direcionamento. Para tanto, o conceito de centralidade, definido como um atributo que advém da concentração de pessoas, bens e informações, é revisitado, a partir de uma revisão histórica, fundamentada em autores clássicos, e de reflexões contemporâneas a partir de uma literatura em fase de construção, apoiada em reportagens e informações mais recentes. Esse percurso permitiu identificar mudanças nos contextos socioeconômico e cultural, nos níveis global e local, exigindo um repensar contra-hegemônico para a gestão urbana, as políticas públicas e a arquitetura. Foram identificados três momentos significativos relacionados com a importância da centralidade na vida urbana: a identificação das centralidades e seus atributos, centralidade como vitalidade buscada e planejada, e centralidade sob demanda.

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Biografia do Autor

Heliana Comin Vargas

Heliana Comin Vargas é Arquiteta Urbanista e Economista, Mestre e Doutora em Arquitetura e Urbanismo. É Professora Titular da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo e do Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo da mesma instituição. Coordena pesquisas sobre dinâmica e economia urbanas, com foco no setor terciário e ênfase nas atividades de comércio e serviços varejistas adentrando o campo das atividades de recreação e lazer, cultura e turismo. hcvargas@usp.br
http://lattes.cnpq.br/0563684368871881

Publicado

23-12-2022