Cinema no Ho Chi Minh: a prática fílmica como engajamento territorial

Autores

  • Iara Pezzuti dos Santos
  • Felipe De Brot

Palavras-chave:

Cinema, Engajamento territorial, Conhecimento espacial, Mobilização coletiva

Resumo

Este artigo busca, a partir de uma experiência de realização audiovisual, discutir em que medida o cinema pode servir como ferramenta de compreensão e engajamento territorial. Tomando como ponto de partida uma oficina de cinema realizada com os jovens e crianças do Assentamento Ho Chi Minh, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra de Minas Gerais, buscamos elencar algumas escolhas e caminhos metodológicos que contribuíram para a emergência de momentos colaborativos e de maior autonomia dos participantes durante o processo. Mais do que uma análise do curta metragem realizado, nos interessa contribuir para o debate sobre a questão do método, analisando como o processo de produção fílmica, desde a construção do roteiro até o momento da estreia, se configurou como um método relevante de leitura espacial e de engajamento coletivo, a partir da autonomia e da mobilização dos jovens em relação a seu contexto socioespacial.

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Biografia do Autor

Iara Pezzuti dos Santos

´É arquiteta e urbanista e colaboradora na Associação Arquitetas Sem Fronteiras. Pesquisa assessoria técnica no campo e na cidade e as diversas relações entre território e cultura. Em seu trabalho final de graduação, trabalhou com o Assentamento Ho Chi Minh, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST, buscando novas formas e ferramentas para a discussão e engajamento territorial.

Felipe De Brot

É arquiteto e urbanista, Mestre em Arquitetura e Urbanismo e Mestre em Ciências Sociais. É pesquisador no grupo de pesquisa-extensão Cosmópolis, co-fundador do Coletivo Micrópolis e editor assistente da Editora Piseagrama. Pesquisa práticas educativas nas fronteiras compartilhadas entre espaço, antropologia e cinema.

Publicado

20-07-2020