Corpo, crítica e criatividade no estudo da cidade

Autores

  • Roseline Oliveira Universidade Federal de Alagoas

Palavras-chave:

Cidade, Método, Interdisciplinaridade, Corpo e incerteza

Resumo

Pensar a cidade é encará-la como dinâmica e complexa, e a universidade se coloca como determinante no percurso de formação de base do arquiteto, assumindo como compromisso e desafio a sua constante atualização. Tendo em vista os avanços intelectuais no último século em diversos campos do saber, este artigo versa sobre formas contemporâneas de pensar, as quais apontam para a cumplicidade disciplinar e para a noção de incerteza, no intuito de refletir sobre suas repercussões no âmbito do ensino. Para tanto, discursos de historiadores, sociólogos, poetas e matemáticos são mencionados para enquadrar questões de método, que, matizadas por conceitos artísticos e filosóficos, adotam a autonomia como alicerce da produção do conhecimento, o corpo como instrumento potencializador da percepção urbana e a subjetividade como meio criativo de interpretação. Portanto, indo na direção contrária ao da tradição acadêmica em seu cotidiano de ensino, o qual tende para um rígido ordenamento disciplinar de discussão, assumem a pesquisa, o ensino e a aprendizagem enquanto processo e a cidade enquanto possibilidades, assim como é a própria diversidade do olhar sobre ela.

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Biografia do Autor

Roseline Oliveira, Universidade Federal de Alagoas

É arquiteta e urbanista e Doutora em Arquitetura e Urbanismo, com Pós-doutorado na Universidade de Évora, Portugal. É Professora Associada da Universidade Federal de Alagoas, onde coordena o Programa de Pós-graduação em Dinâmica do Espaço Habitado. É membro do grupo de pesquisa Estudos da Paisagem, estudando a paisagem nordestina com foco nas questões patrimoniais e na socialização desse conhecimento.

Publicado

20-07-2020