Escritório Edison Musa: o processo criativo e a produção do projeto no Rio de Janeiro pós-Brasília

Autores

  • Marise F. Machado

Palavras-chave:

Edison Musa (1934-), Escritórios de Arquitetura, Produção do Projeto, Rio de Janeiro Pós-Brasília

Resumo

No período pós-Brasília, como se organizavam e trabalhavam os arquitetos cariocas em seus lugares de projeto? A partir dos anos 1930, a arquitetura moderna brasileira teve, no Rio de Janeiro, terreno fértil para suas realizações, o que foi cada vez mais colocando em evidência a figura de um arquiteto, dito moderno, e de uma prática profissional específica. Existiram, porém, os escritórios-empresas, lugares do projeto de vital importância para a arquitetura da cidade. Através deles, houve o exercício de uma prática em equipe vigorosa, onde a iniciativa privada e a realidade presente passaram a ocupar posição de primazia. Também foram lugares que realizaram com competência o caminho entre prancheta e canteiro, e onde se investiu seriamente na relação produtiva entre arquitetos, engenheiros e indústria da construção civil. Tomando Brasília como um marco para a constituição de um período de transição da arquitetura carioca, este artigo apresenta como o processo de criação e a produção da arquitetura no Rio de Janeiro passou a acontecer, tendo por estudo de caso o escritório Edison Musa, entre 1963 e 1983, anos em que, por sua estrutura física e área total construída de suas realizações, alcançaria a posição de um dos grandes escritórios de projetos do país.

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Biografia do Autor

Marise F. Machado

É Arquiteta e Mestre em Pensamento, História e Crítica da Arquitetura. Professora Substituta da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Tem experiência em Arquitetura, Urbanismo e Programação Visual. Dedica-se à linha de pesquisa de Arquitetura Brasileira Século XX, com enfoque nos escritórios cariocas surgidos nos anos imediatamente pós-Brasília.

Publicado

10-12-2011