Os sabiás divinam: vias do Sul Global na antropologia linguística

Autores

  • Gabriel Diniz Gruber

Palavras-chave:

Decolonialidade, Linguística teórica, Antropologia linguística, Sul Global

Resumo

O poeta Manoel de Barros dedicou grande parte de sua obra a apontar os limites do racionalismo e, por meio da poesia, propôs insurgências. Para isso, no primeiro tópico deste artigo, pretende-se teorizar sobre a colonialidade intrínseca dos estudos clássicos/hegemônicos da linguagem advindos da tradição ocidental e europeia, com seus princípios e projetos imperialistas e antropocêntricos incrustados e consubstânciais da linguística. No segundo e terceiro tópico, trata-se de alguns dos registros e propostas de abordagens insurgenciais ao longo da história da teoria linguística por meio da antropologia linguística em contato com as línguas indígenas. Abordando a desprovincialização da linguagem de seu viés eurocêntrico destacam-se os eixos de diferenciação ontológicos entre as naturezas linguísticas no Sul Global. Assim, o presente artigo tem como objetivo repensar e aprofundar as discussões antropológicas e linguísticas pelo Sul Global, usando como metodologia principal a análise qualitativa de bibliografias.

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Biografia do Autor

Gabriel Diniz Gruber

tem licenciatura em Letras, bacharelado em Teologia e é Mestre em Linguística. É membro do grupo de pesquisa em Línguas Ameríndias da Universidade Estadual de Campinas. Pesquisa os temas de decolonialidade epistêmica, línguas indígenas, antropologia linguística, etnossintaxe e literatura hebraica clássica. gabriel.dgruber@gmail.com http://lattes.cnpq.br/1421933956061176

Publicado

22-12-2023