A valorização das ruínas como espaços livres

Autores/as

  • Laís Hanson Alberto Lima
  • Karin Schwabe Meneguetti
  • Hélio Hirao

Palabras clave:

Ruínas, Paisagem, Terrain vague, Espaço livre, Verdant ruins

Resumen

A ruína é singular, sublime e pitoresca, formada por estratificações do tempo e lacunas que permitem a indissociável relação com a paisagem. A obra arruinada, ainda que disforme, proporciona a interpretação do passado e auxilia na construção da memória, por ser um testemunho material da história e carregar as marcas do tempo. Por sua condição de vazio como ausência, promessa e expectativa e, lugar aparentemente abandonado, residual e com acentuada carga cultural anterior predominante, associamos à noção de terrain vagues. Dessa forma, adota-se a ruína como um espaço livre aberto, com objetivo de constatar nas discussões acerca da preservação de ruínas patrimoniais, pontos que aportem intervenções de caráter conservativo. Analisa-se o caso da Hospedaria dos Imigrantes, em Santos, São Paulo, Brasil, uma construção inacabada, subutilizada até sua consolidação como ruína e terrain vague, debatendo a possibilidade de uma intervenção pautada nas correntes da conservação e na abordagem das verdant ruins, capazes de garantir a permanência da ruína como um espaço livre vegetado na cidade.

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Biografía del autor/a

Laís Hanson Alberto Lima

É arquiteta e urbanista e Mestre em Arquitetura e Urbanismo. Estuda patrimônio e paisagem, história da Arquitetura e do Urbanismo e morfologia urbana.

Karin Schwabe Meneguetti

É arquiteta e urbanista e Doutora em Arquitetura e Urbanismo. Professora e pesquisadora da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Estuda paisagem urbana, planejamento ambiental, ecologia da paisagem, infraestrutura verde, espaços livres urbanos, morfologia urbana e cidades novas.

Hélio Hirao

É arquiteto e urbanista e Doutor em Geografia Urbana. Professor da Faculdade de Tecnologia e Ciências, da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (Unesp). Estuda patrimônio urbano e arquitetônico e projetos de intervenção.

Publicado

10-12-2017