O habitar na pandemia da Covid-19: a transição para lugares virtuais

Autores/as

  • Bruna Mayer de Souza Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ
  • José Ripper Kós Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

Palabras clave:

Habitar, Internet Ubíqua, Quarentena, Lugares, Alienação

Resumen

Desde que a Internet se tornou ubíqua e acessível por meio de tecnologias que atuam como extensões dos corpos humanos, o espaço em que os humanos vivem se tornou híbrido. A necessária quarentena devido à pandemia impôs uma transição drástica das atividades humanas presenciais para o ambiente virtual, tornando-nos mais digitais do que nunca. Essa transição informa nossa compreensão de como a Internet cria ambientes alternativos para o habitar (dwelling) e como os espaços físicos são significativos no contexto da Internet Ubíqua (IU) ao fornecer ambientes para experiências corpóreas. Olhando para o conceito de habitar através da perspectiva de Christian Norberg-Schulz, este artigo discute como a orientação (a habilidade de divagar), a identificação com os lugares (o desenvolvimento de pertencimento) e o significado (a reunião e a concretização do significado da existência) se desdobraram no contexto da IU e durante a quarentena. A sociedade ainda está se adaptando às mudanças no habitar humano ocasionadas pela IU e, embora a Internet seja citada às vezes como a causa da alienação, argumentamos que o habitar e a alienação são, em vez disso, resultado da atitude em relação aos lugares e à vida.

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Biografía del autor/a

Bruna Mayer de Souza, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ

É arquiteta e mestre em Arquitetura e Urbanismo. Tem experiência em projetos de arquitetura, fiscalização de obras e como professora universitária. Desenvolve pesquisa de Doutorado junto ao Programa de Pós-graduação em Urbanismo na Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, investigando o impacto da Internet Ubíqua na experiência de lugar.

José Ripper Kós, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

É arquiteto, mestre em Arquitetura e doutor em Tecnologia da Informação e Arquitetura. É professor do Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, e do Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, onde também leciona na graduação, e coordena o Laboratório de Ecologia Urbana - LEUr.

Publicado

19-12-2020