Moro, logo insisto: poética, resistência e autonomia no espaço público

Autores

  • Camila Matos Fontenele
  • Luna Esmeraldo Gama Lyra
  • Anna Lúcia dos Santos Vieira e Silva

Palavras-chave:

Espaço público, Autonomia, Intervenção artística, Remoções urbanas, Resistência

Resumo

O sentido de faça-você-mesmo se revela no presente artigo ao abordar uma produção autônoma do espaço público como possibilidade de resistência a um projeto urbano hegemônico. São levantadas reflexões sobre a relação que se estabelece entre dois grupos atuantes pelo direito à cidade, a comunidade Lauro Vieira Chaves — então ameaçada de remoção — e o Canto, Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo, da Universidade Federal do Ceará. A partir dos conceitos de tática e horizontalidade, esta relação é observada em sua articulação enquanto potência de reivindicação por meio da apropriação artística e afetiva dos espaços públicos urbanos.

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Biografia do Autor

Camila Matos Fontenele

É arquiteta e urbanista. Estuda espaços públicos e autogestão, design gráfico, desenho editorial.

Luna Esmeraldo Gama Lyra

É arquiteta e urbanista. Estuda espaço público, planejamento urbano, instrumentos de regulação e gestão, autogestão e espaços livres urbanos.

Anna Lúcia dos Santos Vieira e Silva

É arquiteta e urbanista. Doutora em Espaços Públicos e Regeneração Urbana. Professora adjunta da Universidade Federal do Ceará (UFC). Estuda espaços públicos, processo de criação, educação, arte urbana e design social.

Publicado

10-12-2014