Moderno e paisagem: contatos possíveis

Autores/as

  • Luciana Schenk Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo

Palabras clave:

V!12, Radical moderns, Landscape, Public space, Philosophy

Resumen

Natureza e Paisagem guardam diferentes significados ao longo dos tempos. O que foi Natureza para o período da Antiguidade difere substancialmente da Natureza dos cristãos, fruto do desejo divino, ou da Natureza que se objetiva a partir de Descartes, quando do nascimento do sujeito que pensa, logo existe. Esse processo, que marca a Filosofia chamada Moderna, se inicia no século XVII, alcança desenvolvimento pleno em finais do XIX, quando a Natureza, objeto de domínio e exploração, será tornada recurso; em cenário técnico-científico, ela terá perdido quase toda sua aura. A fresta que remanesce resiste de diferentes modos, sendo manifestações como o Romantismo, ou parte do movimento ambientalista, testemunhos dessa resistência. Por participar de diferentes campos do conhecimento, Paisagem é termo de definição polissêmica: literatos, biólogos, ecólogos, geógrafos e arquitetos-urbanistas terão distintos modos de recortar e definir Paisagem. Para os fins aqui pretendidos, distinguimos um perfil estratégico: a de ser algo que se relaciona à soma dos tempos que conforma os lugares, o que implica numa construção histórico-cultural, e num modo de perceber essa relação.

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Biografía del autor/a

Luciana Schenk, Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo

É Doutora em Arquitetura e Urbanismo e professora do Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, IAU-USP. Estuda cidades, desenvolvimento e paisagem, sistema de espaços livres, paisagem e projeto, projetos de ruas, praças e parques.

Publicado

01-07-2016