Memória e conflitos urbanos: Florianópolis para quem?

Autores/as

  • Moema Cristina Parode
  • Alicia Norma González de Castells

Palabras clave:

Memória urbana, Indígenas, Espaço público

Resumen

A preocupação neste texto é esboçar algumas considerações sobre a memória urbana e sua permanente construção, sob a ótica da busca por um pensamento único. Partindo do pressuposto de que o produto do desenvolvimento de uma soberania cultural é a desigualdade cívica, ao pensarmos a cidade de Florianópolis, percebe-se a dessemelhança entre a imagem luso-açoriana que a cidade vende, e o espaço heterogêneo e multicultural que é vivido diariamente nas vias pedonais do Centro Histórico. Entre o capital e o social, a tradição e a ressignificação, um olhar sobre a presença indígena durante a venda de artesanato, realça os contrastes entre memória, identidade e a sociabilidade no espaço público, exigindo o questionamento desta memória que se constrói sob pilares de exclusão.

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Biografía del autor/a

Moema Cristina Parode

É arquiteta e urbanista. Pesquisadora do Núcleo de Dinâmicas Urbanas e Patrimônio Cultural (NAUI), do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Estuda sociedades complexas, antropologia urbana, patrimônio cultural, modos de vida e sociabilidades em centros urbanos.

Alicia Norma González de Castells

É arquiteta e urbanista e Doutora em Ciências Humanas. Professora dos Programas de Pós-Graduação em Antropologia Social e de Arquitetura e Urbanismo, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Coordenadora do Núcleo de Dinâmicas Urbanas e Patrimônio Cultural (NAUI). Estuda patrimônio cultural e antropologia urbana.

Publicado

10-12-2017