Impactos do espraiamento urbano na emissão de CO2: a Região Metropolitana de Goiânia

Autores

  • Ana Carolina Fernandes Pires Universidade Federal de Goiás
  • Érika Cristine Kneib Universidade Federal de Goiás
  • Loyde Vieira de Abreu-Harbich Universidade Federal de Goiás

Palavras-chave:

Deslocamentos pendulares, espraiamento urbano, emissão de poluentes

Resumo

O crescimento das Regiões Metropolitanas brasileiras não tem acontecido de forma sustentável. Essas regiões são caracterizadas pela dicotomia centro-periferia em que a intensa conurbação e dependência entre seus municípios aumentam a quantidade de deslocamentos pendulares intermunicipais. Tais deslocamentos, que são realizados principalmente por veículos motorizados individuais, contribuem para a manutenção da expansão urbana e da emissão da emissão de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera. A pesquisa na qual se baseia este artigo tem o objetivo de identificar a emissão de CO2 proveniente dos deslocamentos pendulares provocados pelo espraiamento urbano entre Goiânia e Senador Canedo. A partir de um procedimento que envolve análise quantitativa e cenários, compara-se a situação atual com dois cenários mais favoráveis em relação à emissão de CO2, nos quais há transferência de deslocamentos entre modos de transporte e aumento do fator de ocupação nos veículos. Os resultados constataram elevada emissão de COna Situação Atual e significante redução dessa emissão para os Cenários Propostos. A metodologia mostrou-se adequada para registro e identificação do processo investigado, e pode contribuir para uma melhor compreensão das transformações no espaço urbano relacionadas às ações dos diversos atores que continuamente tecem a cidade.

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Biografia do Autor

Ana Carolina Fernandes Pires, Universidade Federal de Goiás

É arquiteta e urbanista, pesquisadora do Programa de Pós-Graduação Projeto e Cidade da Universidade Federal de Goiás e voluntária da equipe de formulação do Plano de Desenvolvimento integrado da Região Metropolitana de Goiânia, na área de mobilidade. Estuda trânsito, transportes, mobilidade urbana e planejamento urbano.

Érika Cristine Kneib, Universidade Federal de Goiás

É arquiteta e urbanista, Doutora em Transportes, professora e pesquisadora em Arquitetura e Urbanismo do Programa de Pós-Graduação Projeto e Cidade, da Universidade Federal de Goiás. Estuda mobilidade urbana, acessibilidade urbana, relação transporte e uso do solo, planejamento urbano e de transportes, centralidades urbanas e transporte público coletivo.

Loyde Vieira de Abreu-Harbich, Universidade Federal de Goiás

É Doutora em Arquitetura e Urbanismo, professora e pesquisadora colaboradora da Escola de Engenharia Civil, da Universidade Federal de Goiás, e da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo, da Universidade Estadual de Campinas. Estuda eficiência energética, planejamento urbano, silvicultura urbana e paisagismo.

Publicado

01-07-2017