A pandemia e suas janelas abertas ou fechadas para as infâncias

Autores/as

  • Giselle Cerise Gerson Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Giselle Arteiro Nielsen Azevedo Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Paulo Afonso Rheingantz Universidade Federal do Rio de Janeiro

Palabras clave:

Pandemia da Covid-19, Territórios educativos, Desigualdade social, Infâncias e cidade

Resumen

Esse artigo propõe uma reflexão sobre as restrições e desafios que as infâncias e a educação pública brasileira enfrentam neste momento, durante a pandemia da Covid-19, considerando a suspensão do acesso físico ao ambiente escolar, a exclusão digital e suas implicações no aumento da desigualdade socioeconômica no país. Por consequência, tem como objetivo discutir o papel da escola e dos espaços livres públicos na retomada das aulas presenciais e na necessidade de reinventar-se a partir das demandas (novas e antigas) das crianças, professores e responsáveis. Com base na sociologia da infância, a partir de Sarmento (2005; 2008; 2020) e Qvortrup (2014), reconhecemos as crianças como sujeitos ativos que interpretam e agem no mundo, que precisam ser estimuladas quanto ao desenvolvimento do seu protagonismo na sociedade, nos espaços livres públicos e em suas escolas. Além disso, recorremos aos conhecimentos de outras áreas como o urbanismo, a sociologia do direito e a pedagogia urbana, a fim de obter um panorama transdisciplinar sobre as mudanças nas apropriações socioambientais da cidade, e as possibilidades de construção de ambientes inclusivos e saudáveis para as crianças.

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Biografía del autor/a

Giselle Cerise Gerson, Universidade Federal do Rio de Janeiro

É arquiteta e urbanista, mestre em Desenvolvimento Urbano e doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Arquitetura - PROARQ - da Universidade Federal do Rio de Janeiro, nos grupos de pesquisa Ambiente Educação - GAE e Lugares e Paisagens - ProLUGAR. Estuda espaços livres públicos, caminhabilidade, arquitetura escolar, territórios educativos, avaliação pós-ocupação e qualidade do lugar.

Giselle Arteiro Nielsen Azevedo, Universidade Federal do Rio de Janeiro

É arquiteta e urbanista, mestre em Arquitetura e doutora em Engenharia de Produção. Professora Associada da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro, do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura - PROARQ, da mesma instituição, e coordenadora do Grupo Ambiente-Educação - GAE. Estuda arquitetura escolar, territórios educativos, avaliação pós-ocupação, qualidade do lugar e percepção ambiental.

Paulo Afonso Rheingantz, Universidade Federal do Rio de Janeiro

É arquiteto e urbanista, mestre em Arquitetura e doutor em Engenharia de Produção. Professor dos Programas de Pós-graduação em Arquitetura das Universidades Federais do Rio de Janeiro - PROARQ, e Pelotas - PROGRAU. Estuda avaliação pós-ocupação e qualidade do lugar na perspectiva dos estudos Ciência, Tecnologia e Sociedade - CTS, e lidera o grupo de pesquisa Lugares e Paisagens - ProLUGAR.

Publicado

19-12-2020